Queiroga defende que Bolsonaro tem o direito de escolher não se vacinar.Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que quer entrar para a história como o homem responsável por dar fim à pandemia no Brasil. O ministro vem sendo criticado por sua resistência à imunização infantil contra a covid-19.
“Eu quero que [a história] me defina como o homem que acabou com a pandemia da covid-19”, declarou o ministro.
Na entrevista, Queiroga frisou que não pretende tornar a vacinação de crianças obrigatória no país, pois a medida “mais atrapalha do que ajuda”, colocou. Queiroga ainda defendeu Jair Bolsonaro, que vem questionando a eficácia das vacinas. “O presidente tem uma natureza questionadora. Não atrapalha em nada. Ele colocou R$ 33 bilhões para comprar vacinas. A mim mesmo nunca fez nenhum tipo de movimento de resistência à vacina”, acrescentou.
O ministro ainda defendeu que a escolha de se vacinar do presidente é pessoal e não deve ser imposta.”Talvez se não houvesse essa pressão toda em cima dele, ele já tivesse tomado uma decisão em sentido contrário. Mas o presidente Bolsonaro, a mim, me cobra diariamente a respeito do ritmo da campanha de vacinação”, concluiu.