Nesta segunda-feira (14), o governo da Rússia indicou que, a hipotética desistência da Ucrânia em integrar a Otan, ajudaria o Ocidente a dar uma resposta “substancial” para as preocupações de segurança colocadas por Moscou.
– Seria um passo que contribuiria significativamente a formular uma resposta mais substancial às preocupações russas – disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Ele deu declarações durante uma entrevista coletiva que concede diariamente.
A declaração do representante do governo presidido por Vladimir Putin foi dada em reação à fala do embaixador da Ucrânia no Reino Unido, Vadym Prystaiko, de que Kiev poderia desistir do desejo de integrar a Otan, para evitar um conflito militar com a Rússia.
Em entrevista à emissora BBC, o diplomata indicou que o governo ucraniano seria “flexível” sobre o objetivo de integrar a aliança militar, o que é considerado uma ameaça para o governo russo.
O porta-voz do Kremlin destacou que Kiev pediu que o embaixador explicasse as declarações, por isso “é pouco provável que se possa considerar como um fato consumado”, em referência à desistência da Ucrânia de integrar a Otan.
Após a fala de Prystaiko, a presidência ucraniana destacou que a via euroatlântica para que o país se torne membro da Otan está consagrada na Constituição nacional e é prioridade “incondicional.
*EFE