Os cientistas ao redor do mundo vêm se esforçando para diminuir a fila de transplantes por meio de técnicas inovadoras. A mais recente delas partiu dos norte-americanos e foi anunciada nesta quinta-feira (2). De acordo com os pesquisadores, eles conseguiram imprimir uma orelha em uma impressora 3D e implantá-la em uma mulher de 20 anos, que nasceu com má-formação.
Segundo informações do jornal The New York Times, a empresa 3DBio Therapeutics, responsável pelo procedimento, utilizou um tipo de tinta biológica feita de colágeno mesclada às células da própria paciente para minimizar os riscos do organismo rejeitar a orelha. Dessa forma, a orelha foi composta de tecido vivo e impressa tal como um produto de plástico.
De acordo com o médico que realizou a implantação, Arturo Bonilla, as cartilagens devem seguir se regenerando, ganhando uma aparência cada vez mais natural na paciente.
A descoberta é uma esperança para que os cientistas passem a aplicar a técnica em outras partes do corpo, visando um dia imprimir até mesmo órgãos como rins, pulmões e fígados.
– É tão emocionante, que às vezes eu preciso me controlar. Se tudo acontecer como programamos, isso revolucionará os transplantes – celebrou Bonilla.
Pleno News