O número de mortes provocadas pelo desprendimento de uma parte de uma geleira na montanha Marmolada, nas Dolomitas, nos Alpes italianos, chegou a sete nesta segunda-feira (4), enquanto 19 pessoas seguem desaparecidas. De acordo com dados oficiais, oito pessoas precisaram de atendimento médico, sendo que duas delas apresentam estado grave.
As equipes de resgate seguem atuando e acreditam na possibilidade de aumento nos números de vítimas em decorrência do desprendimento de um serac, como se chamam as fraturas glaciais, entre Punta Roca e Punta Penia, que fica entre as províncias italianas de Trentino e Vêneto.
O corpo da sétima vítima foi localizado durante a manhã desta segunda, por drones e helicópteros que estão sendo utilizados nos trabalhos de busca e salvamento, já que é impossível mandar profissionais e voluntários para o local, visto que as altas temperaturas poderiam produzir mais desprendimentos de gelo na região.
Entre os mortos identificados estão três italianos, dois guias e um alpinista, de 27 anos, chamado Filippo Bari, que momentos antes do desprendimento, havia enviado uma foto dele na geleira para o irmão. Além disso, há no grupo um cidadão tcheco e outras duas pessoas que não foram identificadas.
Segundo o presidente da província de Vêneto, Luca Zaia, que acompanhou pessoalmente os trabalhos de busca, o número de desaparecidos pode subir, porque famílias de turistas estrangeiros podem não ter alertado às autoridades. Alguns testemunhos apontam que, no momento do desprendimento do gelo, havia cerca de 30 alpinistas na área.
*EFE
Alexandre Almeida é jornalista profissional (DRT 7742/PE) e editor do portal Radar Político365. Possui experiência como ex-consultor de políticas públicas de juventude para a UNESCO e IBICT, além de ter atuado como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
