Por meio de um memorando de 43 páginas, os advogados da atriz Amber Heard solicitaram que o julgamento por difamação envolvendo seu ex-marido, Johnny Depp, seja totalmente anulado, assim como a indenização de 10 milhões de dólares (R$ 53 milhões) que ela foi condenada a pagar. A artista alega que não há provas o suficiente para embasar a sentença. As informações são do jornal The Guardian.
Segundo a moção apresentada pela advogada Elaine Bredehoft, na última sexta-feira (1°), é falso que Johnny Depp tenha perdido seu papel na franquia Piratas do Caribe devido ao artigo que Amber escreveu no Washington Post acusando-o de violência doméstica. No documento, a advogada afirma que o ator “procedeu apenas em uma teoria de difamação por implicação, abandonando quaisquer alegações de que as declarações de Heard eram realmente falsas”.
A atriz de Aquaman também sustenta que a indenização de 10 milhões de dólares é excessiva, além de levantar suspeita em relação à idade de um dos jurados. Segundo ela, o processo informa que o “jurado 15” teria nascido depois de 1945, contrariando “informações publicamente disponíveis” que demonstrariam “que ele parece ter nascido em 1970”.
Em nota, o advogado de Johnny Depp afirmou que a moção de Amber era algo que a equipe de defesa do ator já esperava, sendo “apenas maior, porém não mais substantiva”.
Amber e Depp se processaram mutuamente. O julgamento, que durou seis semanas e foi transmitido ao vivo, considerou que ambos difamaram um ao outro. Amber foi condenada a pagar 15 milhões de dólares (R$ 79 milhões), mas o valor foi posteriormente reduzido para 10 milhões de dólares. Já Depp foi sentenciado a uma multa menor, de 2 milhões de dólares (R$ 10 milhões).