Neste domingo (3), a Defensoria Pública da União (DPU) protocolou junto ao Ministério Público Federal (MPF) um pedido de indenização contra a União. Os órgãos pedem R$ 50 milhões por danos morais coletivos após as mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
O valor deverá ser revertido em favor dos povos indígenas isolados e de recente contato. O pedido foi feito em um processo que já corre desde 2018 na Justiça Federal, e no qual o DPU e o MPF acionam a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a União, apresentando um plano para que as bases das Frentes de Proteção Etnoambiental no Amazonas passem a gozar de recursos humanos e materiais para conseguirem cumprir suas finalidades.
Segundo informações da Agência Brasil, o jornalista e o indigenista foram vistos no Vale do Javari pela última vez no dia 5 de junho. Após buscas, restos mortais foram encontrados no dia 15 de junho. No dia seguinte, os corpos foram levados para Brasília, onde foram periciados e identificados pelo Instituto Nacional de Criminalística.
No dia 22 de junho, a Polícia Federal (PF) transportou os corpos de Bruno e Dom de Brasília para os estados em que seriam realizados seus funerais. O corpo de Bruno Pereira foi velado e cremado em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. Já o funeral do jornalista Dom Phillips foi realizado em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
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