Conhecido por não ter papas na língua, o apresentador Sikêra Júnior se revoltou com um repórter durante o programa Alerta Geral, da Rede TV, e o retirou do ar no meio de uma reportagem ao vivo. O caso aconteceu nesta sexta-feira (24).
O jornalista Edie Povo falava de São Paulo sobre o caso do zagueiro Renan, do Bragantino, que se envolveu num acidente de carro após ter ingerido gin, como afirmou a Polícia Rodoviária Estadual, e provocou a morte de um motociclista de 38 anos nesta sexta, em Bragança Paulista. Polo dizia que o jogador é “um menino do bem” quando começou a discussão. Veja o vídeo abaixo.
– Eu fico até meio emocionado porque eu, particularmente, conheço Renan. Você sabe da minha paixão pelo Palmeiras… Eu conheço todo o ambient, é complicado. Já falei diversas vezes com Renan, é um menino do bem, só que se envolveu aí… Sabe… Mas não sabe se é um vício, enfim…”, relatava Edie, quando foi interrompido por Sikera Júnior.
O apresentor se reveltou com as declarações e mandou a direção do programa tirar o jornalista do ar.
– Pode parar! Eu entendo a sua paixão pelo time, pelo que você quiser, mas vai à m**** pra essa m**** de comentário aqui que “eu conheço”, “que é um bebezinho de 20 anos”. Ele fez uma m****. Não é a primeira… Cala a boca que eu estou falando. Eu não quero nem saber de sua paixão pelo Palmeiras, isso é problema seu. Eu vou tirar você do ar, pode tirar – desabafou Sikêra, que faz o programa direto da TV A Crítica, em Manaus, afiliada da Rede TV
– 20 anos é o cacete. 20 anos faz menino, 20 anos mata. Pensa nas filhas da mulher lá que ele deixou órfãs… Que isso… Vai a m****. Matou, matou! Não quis fazer teste do bafômetro, por quê? – completou Sikêra.
O atrito ocorreu um dia antes do zagueiro sair da prisão mediante ao pagamento da fiança no valor de R$ 242 mil. Renan recebeu liberdade provisória enquanto aguarda o julgamento.
O zagueiro vai responder por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – na direção de veículo automotor, com os agravantes de estar sob influência de álcool e não ser habilitado. Durante o período de permissão da CNH, ele cometeu uma infração grave e perdeu a habilitação.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a pena inicial para quem pratica homicídio culposo na direção de veículo automotor é de dois a quatro anos. Apesar disso, no caso de Renan, a pena pode ser aumentada e chegar a dez anos. Isso por causa das qualificadoras apontadas pela Polícia Civil por dirigir sob influência de álcool e não ser habilitado para dirigir.
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