O ator Juliano Cazarré, conhecido atualmente por ser intérprete do peão Alcides em Pantanal, participou do Mais Você, programa da TV Globo, na manhã desta segunda-feira (25). Durante a conversa com a apresentadora Ana Maria Braga, ele relatou que se converteu ao catolicismo após interpretar Jesus Cristo.
Juliano, no entanto, revelou que sofre preconceito por ser católico no meio artístico.
– As pessoas estranham, eu levo umas pauladas de vez em quando – ressaltou o artista.
E completou:
– Não é uma caminhada fácil se assumir católico no meio artístico, as pessoas estranham muito. Eu levo umas pauladas de vez em quando. Engraçado que quando eu voltei para a igreja, há vários anos, eu falei: “Que legal! Eu estou voltando para a igreja do Brasil, vai ser muito bom, eu vou receber muito carinho”. Só que eu recebo cada paulada também, cada pedrada – lamentou.
Questionado pela apresentadora, ele disse que as pessoas criticam a Igreja Católica, mas, segundo ele, as críticas são sobre ideais “de fora da igreja”.
– Todo ser humano tem um buraco dentro de si e esse buraco tem o formato de Deus, só Deus pode ocupar esse lugar. Tem uma coisa no nosso coração, um espaço, que só cabe Deus. Você pode tentar preencher isso com riqueza, com fama, com emprego, com sucesso, inclusive, com várias outras coisas do mundo, mulheres, carros… Nada vai caber ali. Ali só cabe Deus. Enquanto você não preenche esse lugar, todas as outras coisas ficam faltando alguma coisa – completou.
Cazarré também comentou sobre o nascimento de sua filha, Maria Guilhermina. Ela foi diagnosticada com uma doença rara no coração, que causa do aumento do átrio o que leva a insuficiência cardíaca congestiva e fluxo insuficiente de sangue vermelho para o corpo. O ator contou que Maria fez uma cirurgia com apenas duas horas de vida.
– Ela chegou com muito amor. Operou com duas horas de vida, ela nasceu com o coração aumentado. Que ela venha nos ensinar a amar mais ainda. Ela saiu da UTI e já pôde mamar. Quando ela mama, a saturação de oxigênio sobe e os médicos não acreditam, porque para paciente assim é um esforço mamar – concluiu.
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