O pré-candidato à presidência da república Felipe D’Ávila (Novo) deu entrevista exclusiva à Jovem Pan News, depois de sabatina realizada na Fiesp, em São Paulo, nesta quarta-feira, 27, e defendeu a união de instituições e sociedade civil para garantir que o sistema eleitoral brasileiro seja respeitado: “Nós precisamos zelar pela defesa da democracia. O Brasil tem sim um sistema eleitoral digno de ser limpo, transparente e confiável. As urnas eletrônicas existem há mais de 20 anos no Brasil, é inconcebível um presidente da república que ataca a lisura das eleições em um ano eleitoral”.
“Isso é um desfavor à democracia e algo contrário ao cargo de presidente da República, que é defender a constituição e defender o sistema eleitora. Portanto, essa reação da sociedade civil é mais uma prova de que o brasileiro acordou para o risco que a democracia corre com a eleição de populistas para a presidência da República”, afirmou o político. A declaração faz coro com o manifesto de empresários em apoio às urnas eletrônicas e às eleições da forma como vem sendo realizadas há anos, que já reúne mais de seis mil assinaturas e foi protocolado na última terça-feira, 26.
Na sequência, D’Ávila elaborou sua crítica ao populismo e reiterou a importância do debate de projetos de país: “O brasileiro quer propostas para saber como nós vamos retomar o crescimento econômico, o crescimento da renda, a queda da inflação. Portanto, é fundamental defender a democracia para nós defendermos as reais propostas que cada pré-candidato tem de como vai fazer o Brasil voltar a crescer, gerar renda, investimentos e emprego. Essa é a questão fundamental da qual o eleitor quer respostas daqueles que pretendem ocupar a presidência da República”.
O pré-candidato do partido Novo também opinou sobre a PEC das Bondades, que garantiu uma série de auxílios em ano eleitoral: “É evidente que o Governo Federal tem a obrigação de ajudar os brasileiros que vivem na miséria e passam fome. Mas tem que ajudar de forma criteriosa, e não da forma como o governo vem fazendo, que é aumentando a dívida pública. E isso reflete imediatamente nos mais pobres porque aumenta a inflação, aumenta a taxa de juros e quem paga essa conta são justamente os mais pobres. Portanto, ajudar os mais pobres é fundamental, mas é preciso ajudá-los com responsabilidade fiscal”.
D’Ávila ainda projetou que, com o início das campanhas, ainda existe a expectativa de mudanças no cenário de polarização apontado pelas pesquisas eleitorais: “O eleitor vai se perguntar se a vida dele melhorou ou piorou nos últimos dez anos. E a resposta invariavelmente é que a vida piorou. Portanto não faz sentido o eleitor votar em pessoas que pioraram a sua vida, como é o caso de PT e Bolsonaro”.
*Radar Político365 com informações da Jovem Pan.