No último fim de semana, agentes da Agência Central de Inteligência (CIA) realizaram um ataque com drones em Cabul, capital do Afeganistão, que culminou na morte de Ayman al-Zawahiri, tido como sucessor de Bin Laden e atual líder da Al-Qaeda.
Al-Zawahiri foi um dos fundadores da organização terrorista e virou seu líder depois da morte de Osama Bin Laden em 2011. A informação foi publicada por jornais como o New York Times e o Washington Post e pelas agências de notícias Reuters e Associated Press.
Fontes do governo norte-americano afirmaram à Reuters que não houve vítimas civis na operação. O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, fará pronunciamento um pronunciamento em que deve detalhar os acontecimentos.
Al-Zawahiri era um médico e cirurgião de formação e é apontado como um dos responsáveis pela formação ideológica, as táticas e habilidades organizacionais da Al-Qaeda. Ele é tido como o líder e idealizador dos primeiros atentados suicidas e células independentes, que se tornaram uma marca da rede.
O egípcio ajudou a coordenar os ataques de 11 de Setembro de 2001, nos EUA, em que quatro aeronaves civis foram sequestradas. Ele também é suspeito de ter planejado o ataque que deixou 17 marinheiros mortos a um navio norte-americano que estava atracado no Iêmen, o USS Cole, em 2000.
EUA NO AFEGANISTÃO
Em um comunicado, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, confirmou que houve um ataque no domingo e fez críticas à operação, que classificou como uma violação aos “princípios internacionais”.
Segundo o New York Times, esse foi o primeiro ataque americano em solo afegão desde a saída definitiva dos militares dos EUA do país, em 31 de agosto de 2021. Se a morte for confirmada, o Talibã passa a ser suspeito de dar abrigo a al-Zawahiri.
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