O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, teve uma forte alta nesta quinta, 4, de 2,04%, e atingiu a marca de 105.892 pontos. A principal razão para a subida foi a indicação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de que o ciclo de altas na taxa de juros Selic pode estar próximo do fim. Na quarta, 4, o Copom elevou os juros em 0,5 ponto percentual, para 13,75% ao ano, e apontou que na próxima reunião, o aumento deve ser de magnitude menor (ou seja, de 0,25 ponto percentual), e que o ajuste pode ser encerrado pouco depois. A indicação beneficiou papéis de companhias do varejo e do setor de construção, como Via, Magalu, Méliuz e MRV, que tiveram altas e puxaram o Ibovespa para cima. Entre as Bolsas dos Estados Unidos, Nasdaq subiu 0,41%; Dow Jones caiu 0,26%; e S&P 500 recuou 0,08%.
Já dólar teve uma queda de 1,09% e fechou o dia cotado a R$ 5,22 – na quarta, valia R$ 5,27. A indicação do Copom sobre os juros também ajudou a fortalecer o real frente à moeda norte-americana, assim como o fluxo de capital estrangeiro, com destaque para a renda fixa. Outra razão para o movimento da divisa foi o desânimo no exterior na véspera da divulgação de dados sobre o emprego nos Estados Unidos, que podem indicar se o país norte-americano continua com a economia aquecida e terá que prosseguir aumentando a taxa de juros para combater a inflação. Às 17h50, o índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de seis divisas de países desenvolvidos, operava em queda de 0,68%, aos 105,78 pontos.
Radar Político365 com informações da Jovem Pan.