O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), adiantou nesta quinta-feira (1°) que a proposta ficará parada até o resultado das eleições deste ano. Segundo Castro, o presidente eleito e sua equipe econômica terão participação importante na confecção do Orçamento de 2023.
– Antes das eleições, o Orçamento ficará parado. Nada vai acontecer. A nova equipe econômica vai interagir com o relator e os líderes partidários – garantiu.
O relator avaliou que o presidente eleito poderá decidir até mesmo por medida provisória, no começo do próximo ano, uma autorização fora do teto de gastos para um pagamento maior do Auxílio Brasil, além dos R$ 405 propostos no texto enviado ao Congresso. Tanto o ex-presidente Lula (PT) quanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometem manter o benefício em R$ 600 no próximo ano.
– O presidente eleito pode invocar a urgência e a relevância da situação. Mas tem que tirar do teto. Porque do que jeito que estamos, com as discricionárias achatadas, não há espaço para acrescentar mais despesa no orçamento. Honestamente falando, é isso daí (…). O Auxílio de R$ 400 está no teto. O extra de R$ 200 é que o governo precisa encontrar uma solução – completou.
*Com informações AE