Nesta sexta-feira (2), a Justiça de São Paulo determinou que o pastor Silas Malafaia exclua, de suas redes sociais, oito publicações com críticas à jornalista Vera Magalhães. Em uma delas, o pastor afirmou que a jornalista recebia R$ 500 mil por ano da fundação sustentada pelo governo” de São Paulo para promover ataques contra o governo federal.
As críticas ocorreram após o debate eleitoral do último domingo (28), quando Vera fez uma pergunta ao candidato Ciro Gomes (PDT) sobre a questão das vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Na ocasião, ela escolheu Bolsonaro (PL) para comentar a pergunta e associou o presidente a notícias falsas sobre o imunizante.
De acordo com o portal Uol, ao analisar o pedido de vera, a 21ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo apontou que “há “prova indicativa de publicações com conteúdo falso e ofensivo à honra da autora”.
A juíza Carolina de Mattos Bertoldo ressaltou ainda que, “o réu, pessoa pública, deve agir com responsabilidade ao utilizar as redes sociais, abstendo-se de publicar notícias falsas”.
Ela, no entanto, negou pedido apresentada pela defesa de Vera para que Malafaia se retrate imediatamente e destacou “a exclusão das publicações já basta para afastar o perigo de dano à honra da autora”.