Após o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) no feriado do Dia da Independência, o Partido Democrático Trabalhista (PDT), do candidato Ciro Gomes, decidiu acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a inelegibilidade do presidente e de seu candidato a vice, general Braga Netto. Na ação, o partido aponta um abuso de poder e um desvio de finalidade.
Durante os atos de 7 de Setembro, desta quarta-feira (7), Bolsonaro promoveu discursos e criticou seu principal adversário nas eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também falou sobre o futuro do Brasil e criticou alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao acionar o TSE, o PDT argumentou que Bolsonaro utilizou do cargo para promover sua candidatura à reeleição. Para a sigla, “embora toda a estrutura do evento tenha sido paga com dinheiro público, Bolsonaro pediu votos no primeiro turno e conclamou seus apoiadores a convencerem mais pessoas a votar nele”.
O partido de Ciro Gomes apontou que “por ser um ato público destinado a louvar um fato histórico para o país, o evento não poderia ter sido transformado em um palanque eleitoral, com a utilização de toda estrutura custeada com dinheiro público. Cite-se, por relevante, que, para a realização do evento cívico comemorativo, foram gastos cerca de R$ 3.380 milhões”.
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