Na última quarta-feira (14), a campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa a Presidência, decidiu acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para barrar a divulgação de determinados vídeos da Jovem Pan pelo YouTube. Os advogados do petista querem impedir que a plataforma privilegie vídeos da emissora com conteúdo favorável ao presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.
A ação tem por base um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que apontou que o algoritmo do YouTube estaria privilegiando vídeos de Jovem Pan com conteúdo favorável a Bolsonaro. Esses vídeos seriam mais recomendados pela plataforma.
Ao acionar o TSE, a campanha do petista ressaltou que o YouTube chegou a assinar um acordo com a Justiça Eleitoral para combater a “desinformação”. Além disso, apontou que o Google, dono do YouTube, firmou um compromisso para conferir acesso amplo a informações de fontes confiáveis.
– O privilégio concedido aos conteúdos da Rede Jovem Pan podem violar esse acordo, bem como o princípio da neutralidade das redes, previsto no Marco Civil da Internet (…). O estudo referenciado traduz a compreensão de que a plataforma YouTube não trata de forma isonômica o conteúdo distribuído ao usuário a título de “conteúdo informativo”, dada a sua concentração em uma mesma rede de produção de conteúdo sobre a qual, de forma ainda mais grave, recai graves indícios de imparcialidade política – diz um trecho da ação.
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