O ex-presidente Michel Temer (MDB) defendeu a “pacificação nacional”. Ele deu declarações durante entrevista divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Estadão.
Segundo Temer, “o futuro presidente, uma vez eleito, chamasse a oposição, os 27 governadores, os presidentes de Poderes e as entidades da sociedade civil e fizesse um pacto pela reconstrução do país”. Ele frisou ainda que “a pacificação é fundamental, particularmente, neste momento”.
– Lembro que o meu governo, apesar de uma grande oposição, teve uma posição fortemente institucional. Eu jamais agredi as pessoas, fui compondo todos os interesses. A pacificação é fundamental para o Brasil, particularmente neste momento. A campanha eleitoral foi bastante agressiva, tanto verbal quanto fisicamente. Como seria pacificador que o presidente eleito chamasse a oposição, os 27 governadores, os presidentes de Poderes, as entidades da sociedade civil e fizesse um pacto pela reconstrução do País. Haveria uma grande distensão interna e uma repercussão internacional extraordinária – comentou.
Questionado se não estaria arrependido de não ter se candidatado à Presidência, Temer afirmou que recebeu de muitos setores “quase uma intimação” para se candidatar.
– Recebi de muitos setores, por onde fosse, quase uma intimação pra me candidatar. Mas confesso aqui que já fiz tudo o que tinha de fazer, já passei por todos os cargos, inclusive a Presidência. Segundo ponto: eu não saberia participar de uma campanha em nível tão agressivo. Acho que fiz o certo – contou.
*Radar Político365 com informações do Pleno News.
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