A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), grupo de maiores produtores do mundo, líder , anunciou que irá reduzir a produção de petróleo, na quarta-feira, 5. Líder do grupo, a Arábia Saudita afirmou que o corte será de 2 milhões de barris por dia, o equivalente a 2% da oferta global. A justificativa era de que a medida é necessária tendo em visto o aumento das taxas de juros no Ocidente e o mau desempenho da economia global. O setor já tem enfrentado disputas pelo produto por conta de baixos estoques e a decisão pode causar conflitos com países ocidentes. O governo dos Estados Unidos criticou a decisão e afirmou que irá avaliar a liberação de mais petróleo para baixar o preço. “O presidente está desapontado com a decisão míope da Opep+ de cortar as cotas de produção enquanto a economia global está lidando com o impacto negativo contínuo da invasão da Ucrânia por Putin”, disse a Casa Branca.
Em resposta, a Opep+ afirmou que a decisão não foi feita para beneficiar a Rússia, que se encontra em guerra com a Ucrânia. Autoridades norte-americanas revelaram que parte do motivo pelo os EUA querem preços mais baixos do petróleo é privar Moscou da receita do petróleo. O presidente norte-americano Joe Biden pediu que a Arábia Saudita ajude na redução do preços do petróleo, uma vez que o corte na distribuição pode alavancar o preço da comodity. O preço subiu acima de US $ 93 por barril na quarta-feira.
*Radar Político365 com informações da Jovem Pan.
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