O ministro da Economia, Paulo Guedes, está nos Estados Unidos para reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e evento do Banco Mundial. Em coletiva de imprensa realizada na terça-feira, 11, ele voltou a criticar as previsões de analistas do FMI e avaliou que o órgão deve reorientar e reforçar sua análise macroeconômica e financeira, vigilância e assessoria sobre políticas para restaurar plenamente a ‘credibilidade perdida’. O economista disse que o Brasil está dessincronizado do resto do mundo: “O Brasil está institucionalmente fortalecido. O Brasil está se recuperando mais rápido. Eles falam como está ruim aqui [EUA], inflação está subindo, e como estão preocupados com a situação aqui”. O ministro falou ainda sobre a importância da alternância de poder no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID): “O Brasil gostaria que fosse um latino-americano. O Brasil gostaria que fosse um mandato de cinco anos. O Brasil gostaria que fosse uma pessoa extremamente competente e com experiência no setor público e no setor privado, bem sucedido nos dois”.
Guedes lamentou a guerra na Ucrânia, que causa disrupções na economia global e afeta os mais vulneráveis e destacou que a reunião com o Banco Mundial trouxe pontos importantes para o investimento: “Na mesma agenda de preocupação que tivemos pela manhã, com os ministros da Fazenda e Agricultura, o Banco Mundial tem sido um agente importante para esses investimentos em segurança limitar, segurança energética e descarbonização da economia”. O FMI publicou nesta terça a atualização de seu relatório de monitoramento da economia global e elevou a expectativa de crescimento para o PIB do Brasil em 2022 para 2,8%, um aumento de 1,1% em relação à edição de julho. Para 2023, a projeção é de crescimento de 1%, uma diminuição de 0,1% contra a projeção anterior. Mesmo com resultados melhores, a economia do Brasil fica atrás da média global e regional de crescimento.
*Radar Político365 com informações da Jovem Pan.
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