Durante entrevista ao Flow Podcast na terça-feira (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência, acusou o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) de ter uma fábrica de mentiras no setor evangélico.
O petista tentava se defender de acusações sérias e disse que não estava acostumado a fazer política desta forma, pois ele discutia projeto de governo.
– Bolsonaro mente descaradamente das coisas mais absurdas que acontecem e ele tenta passar aquilo como se fosse verdade. Ele tem uma rede poderosa de robô que ele consegue fazer com que essas mentiras chegue para todo mundo em tempo real – afirmou.
O ex-presidente declara que fica triste em ver os brasileiros apoiando o seu concorrente e voltou a dizer que a lei de liberdade religiosa é um ato seu, se esquecendo de mencionar que foi um projeto dos parlamentares cristãos.
Aliás, o texto citado pelo candidato (Lei nº 10.825) não garante a liberdade religiosa, pois esta já é garantida na Constituição Federal de 1988, mas sim define organizações religiosas e partidos políticos como “pessoas jurídicas de direito privado”.
Lula mente também ao dizer que foi ele que criou a Marcha para Jesus, em 2010, quando na verdade ele apenas sancionou um projeto de lei do “Dia da Marcha para Jesus” do então senador Marcelo Crivella, reconhecendo um evento nascido na Inglaterra que foi trazido ao Brasil pela Igreja Renascer em Cristo, de São Paulo, no início dos anos 1990.
Mesmo cometendo essas falhas, o candidato petista diz que é Bolsonaro que tem uma fábrica de mentiras com apoio dos evangélicos.
– Possivelmente, ele tem uma fábrica de contar mentira também junto a setor da igreja evangélica. Por que entre os evangélicos tem muitos trabalhadores, pessoas sérias. Mas temos lido na imprensa muitos pastores dizendo que nós vamos fechar igrejas – continuou.
*Radar Político365 com informações do Pleno News.
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