Marina Silva em caminhada em Minas Gerais ao lado de Lula e Simone Tebet.Reprodução/Instagram
Na madrugada deste sábado (22), a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) registrou um boletim de ocorrência após ter sofrido agressões verbais de bolsonaristas durante um jantar em um hotel na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em Minas Gerais. De acordo com Marina, as hostilidades aconteceram enquanto ela deixava o restaurante do estalebecimento, momento em que cerca de vinte pessoas, em outras duas mesas, passaram a ofendê-la e a gritar “mito” e “Bolsonaro”.
Marina tornou o ocorrido público durante uma coletiva de imprensa ao lado do ex-presidente Lula (PT), que tem apoiado no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada federal eleita também relatou ter sido chamada de “vagabunda” duas vezes.
“Algo que a gente não consegue compreender é a postura, a atitude de intimidar. E por que quando se trata de uma mulher é sempre nessa questão de natureza moral, sexual. Parece que o bolsonarismo não sabe lidar com as mulheres, não sabe lidar no ponto de vista político e ético. Não tem preparo para enfrentar aquelas que são a maioria da população brasileira”, afirmou Marina.
O ex-presidente Lula usou suas redes sociais para manifestar solidariedade pela aliada. “O ataque ontem a Marina Silva faz parte da escola do fascismo. A pessoa que xingou a companheira Marina não é uma pessoa séria. Mesmo com pensamento antagônico, uma pessoa séria jamais levantaria pra xingar alguém dessa forma”, afirmou.
Em posicionamento oficial, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que apura “a prática de injúria contra Marina Silva”. De acordo com a corporação, ela foi “vítima de insultos motivados por questões políticas”.
LeiajÁ