O presidente eleito Lula (PT) viajou para a Bahia sem dar sinais a seus aliados sobre os nomes que integrarão a futura equipe econômica, especialmente o nome do futuro ministro da Economia (a pasta deve voltar a chamar Ministério da Fazenda).
Integrantes do mercado financeiro trabalham com o eventual cenário de um “petista moderado e político” assumir a pasta.
Há, porém, quem defenda para o cargo o nome de Henrique Meirelles, que comandou o então Ministério da Fazenda no governo Michel Temer (2016-2018) e o Banco Central no governo Lula (2003-2010).
Os economistas conhecidos como “pais do Plano Real” – Pérsio Arida e André Lara Rezende – devem contribuir no período de transição com sugestões para a política econômica, mas não devem participar oficialmente da equipe chefiada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.
A expectativa é que economistas que não fazem parte do grupo petista, mas apoiaram a eleição de Lula, integrem o conselho econômico que será criado para assessorar o presidente da República em temas da política econômica no Palácio do Planalto.
Há, também, a expectativa de recriação dos ministérios do Planejamento e da Indústria e Comércio.