Nesta segunda-feira (21), jogadores da seleção do Irã não cantaram o hino de seu país antes da partida contra a Inglaterra, pelo grupo B da Copa do Mundo do Catar. O ato foi um aparente apoio aos protestos contra o recente assassinato da jovem Mahsa Amini e a situação repressiva no país dos atletas.
Os protestos, especialmente na capital, Teerã, são dirigidos ao regime iraniano após o assassinato de Amini, de 22 anos, que em setembro foi presa e agredida pela polícia por não respeitar o código de vestuário iraniano por não usar o véu islâmico corretamente.
O assassinato, a violência à qual a jovem foi submetida, além das mentiras do governo iraniano sobre o caso, elevaram a ira da população por causa dos abusos que as mulheres sofrem no país.
O técnico do Irã, o português Carlos Queiroz, afirmou que seus jogadores “estavam livres” para protestar se quisessem. Os jogadores não cantaram e foram aplaudidos pelos torcedores iranianos presentes no Estádio Internacional Khalifa, em Doha.
*EFE