O príncipe Harry, filho mais novo de Charles III, e sua esposa, Meghan, criticam o “contrato não escrito” entre a família real e uma imprensa britânica que os “explora” em um polêmico documentário, que também denuncia o racismo.
– Não tínhamos permissão para contar nossa história, porque eles não queriam – afirmou a ex-atriz americana, de 41 anos.
A declaração aparece em um dos três primeiros episódios da série documental Harry & Meghan, lançada pela Netflix.
Na obra, ambos explicam como todas suas declarações e comportamentos, desde a primeira entrevista conjunta em 27 de novembro de 2017, após o anúncio do noivado, foram “um reality show orquestrado” pelo palácio.
De acordo com Harry, de 38 anos, há “essencialmente, um ramo estendido das relações públicas da família real, um acordo que existe há mais de 30 anos”.
O filho da princesa Diana também responsabilizou a mídia sensacionalista pela morte de sua mãe enquanto era perseguida por paparazzi, em 1997.
“Esta família é nossa para explorar, seus traumas são nossas histórias e controlamos a narrativa’”, pensam os meios de comunicação britânicos sobre o “contrato não escrito”, segundo o príncipe.
Harry destacou ainda uma campanha de propaganda negativa contra eles por resistirem ao assédio, que foi estendido para amigos e familiares de Meghan nos Estados Unidos.
A série começa com a história de amor entre o príncipe e a atriz, uma fervorosa feminista criada em Hollywood, e avança pelos três primeiros capítulos até a véspera de seu casamento, em maio de 2018.
Radar Político365 com informações do Pleno News.
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