Nesta segunda-feira (26), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), usou as redes sociais para se manifestar sobre o caso do empresário George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que foi preso após montar uma bomba em um caminhão-tanque carregado com combustível perto do Aeroporto Internacional de Brasília, no último sábado (24).
Pacheco afirmou que “não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo”.
– Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo, como a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis, em Brasília, felizmente abortada pelas forças de segurança.
Ele destacou ainda que “o Brasil quer paz”.
– As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos! – escreveu, no Twitter.
George foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda na tarde deste domingo (25). Ele foi levado ao local após ter a prisão convertida em preventiva pela Justiça.
O empresário seria transferido para a Papuda apenas na terça-feira (27), mas, de acordo com a coluna Na Mira, do site Metrópoles, a transferência foi antecipada para domingo por questões de segurança. George Washington foi autuado por posse e porte irregular de arma de fogo de uso permitido e restrito, pois obteve, fabricou ou empregou “artefato explosivo ou incendiário” sem autorização.
A Polícia Civil autuou o homem em flagrante com base na lei que dispõe sobre o terrorismo, por “usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa”.
No entanto, na decisão que manteve o empresário preso, a Justiça do Distrito Federal considerou apenas a norma que trata do porte e da posse irregulares de armamentos. George confessou ter posicionado uma bomba em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. O artefato, que seria explodido por meio de um dispositivo remoto, chegou a ser acionado, mas não funcionou.
No momento da prisão, a polícia encontrou com George um arsenal composto por armas e explosivos. O empresário deve ser indiciado por porte e posse ilegal de armas e munições, além de crime contra o Estado Democrático de Direito.
Pleno News