Logo após ser derrotada no segundo turno, a deputada Marília Arraes (SD) informou, através de nota, que estaria “à frente das oposições” em Pernambuco, fiscalizando “promessas feitas à população durante a campanha”. Essa não será uma exclusividade apenas de Marília, já que o PSB tem apontado que seguirá pelo mesmo caminho.
Mas na ansiedade de mostrar serviço, a parlamentar, que a partir do próximo mês ficará sem mandato, não esperou os 100 dias de trégua que costumeiramente são dados aos novos gestores que assumem cargos no Executivo, independente de qual seja a esfera: municipal, estadual ou federal.
A primeira crítica de Marília foi direcionada à nova secretária de Educação e Esportes, Ivaneide Dantas, taxada de bolsonarista. Entretanto, aliados de Raquel minimizaram o apontamento, garantindo que ela nunca pediu votos para o ex-presidente, revelando ainda que Ivaneide já chegou a integrar o governo João Paulo, no Recife.
Poucos dias depois, Marília chegou a dizer que “estamos presenciando o ovo da serpente ser gestado de novo”, se referindo ao decreto publicado no Diário Oficial na terça (3). Se esse for o tom adotado pela neta de Arraes, não vai conseguir liderar nem mesmo seu próprio partido, que a princípio, integra um bloco com o PL de Bolsonaro na Alepe.
Fonte – Blog Cenário