O IBGE divulgou um levantamento que consolida Pernambuco como estado nordestino de maior destaque no índice de volume das atividades turísticas. A avaliação mede a movimentação econômica dos serviços relacionados ao turismo, como hotelaria, restaurantes, locação de veículos, entre outros. O estudo divulgado considera o período de janeiro a novembro do ano passado.
De acordo com o Instituto, nas doze unidades da Federação que foram pesquisadas, nosso estado é o 3º colocado em volume dessas atividades e 7º na receita movimentada pelos setores considerados. Quando comparamos 2022 a 2019, Pernambuco recuperou 99,9% no volume de atividades.
Para o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Daniel Coelho, o resultado demonstra o potencial de Pernambuco para receber as pessoas. “O ano passado representou uma transição entre o pior momento da pandemia da Covid e uma retomada das atividades econômicas. Não é preciso dizer que Pernambuco tem um enorme potencial turístico. Os nossos destinos, sejam no litoral, Zona da Mata, ou no interior, são muito atrativos, e é natural que, com a melhora econômica, os nossos setores se reaqueçam”, destacou.
Mas o secretário alerta: nossos destinos precisam ser recuperados. “Mesmo com essa estrutura, é preciso recuperar nossa demanda. O Aeroporto do Recife recebia 16 voos internacionais em 2018. Hoje, só recebe três. Eram 268 mil passageiros internacionais no nosso principal terminal aéreo. Em 2022 tivemos apenas 78 mil. É preciso reativar as nossas rotas para resultados muito melhores”, ponderou Daniel Coelho.
Pesquisa avalia 12 unidades federativas
O estudo do IBGE leva em consideração 12 dos 27 estados brasileiros. São eles: Pernambuco, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal. Pernambuco, no volume das atividades, considerando o acumulado entre janeiro e novembro de 2022, cresceu 18,2% em relação ao mesmo período de 2021. Em relação à receita, houve um aumento de 39,6%, comparando-se os mesmos períodos dos dois anos citados. No mesmo índice, 2022 aumentou 14,6% em relação a 2019.