A Open Society, entidade fundada pelo bilionário George Soros, repassou, em 2021, o equivalente a R$ 107,2 milhões a organizações que atuam no Brasil. O número consta em um levantamento divulgado pelo site Gazeta do Povo que indica que uma centena de organizações não governamentais (ONGs) no país foram beneficiadas.
Na conta realizada pelo veículo estão incluídos apenas os projetos com foco no Brasil, sejam eles os feitos por entidades brasileiras ou estrangeiras. Organizações que receberam recursos para custear projetos em mais de um país ao mesmo tempo não foram incluídas no rol de beneficiados.
Na lista de favorecidos, como é praxe nos apoios realizados pela Open Society, estão entidades que possuem bandeiras progressistas. A maior beneficiada por recursos em 2021 foi, por exemplo, o Instituto Clima e Sociedade (iCS). A entidade recebeu 1,5 milhão de dólares (pouco mais de R$ 8 milhões em valores de 2021).
Comandado por Ana Toni, que presidiu o Conselho do Greenpeace Internacional e foi diretora da Fundação Ford no Brasil, o iCS diz apoiar “diversos agentes locais que lutam pelo Brasil para evitar os impactos negativos do aquecimento global”.
Um reflexo das bandeiras progressistas do instituto foi o repasse de recursos para a União Nacional dos Estudantes (UNE). A entidade é notoriamente conhecida por, há décadas, ser um veículo de difusão e defesa dos ideais de esquerda no âmbito estudantil.
Outra organização apoiada pela entidade de George Soros no Brasil é o Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), que recebeu 500 mil dólares em 2021 (cerca de R$ 2,7 milhões na época). Um dos projetos do INESC é o Mapa dos Afetos, projeto que orienta comerciantes a respeitarem “a identidade de gênero nos banheiros”.
Já o Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (GAJOP), outro beneficiado, possui um programa para “fortalecer familiares de pessoas privadas de liberdade para o enfrentamento dos impactos ocasionados pela Lei de Drogas”. O GAJOP recebeu 475 mil dólares em 2021 (R$ 2,5 milhões na cotação daquele ano).
Além dos citados, a lista de beneficiados da Open Society no Brasil inclui ainda organizações conhecidas como a Associação Marielle Franco, a Fundação Instituto Fernando Henrique Cardoso, a Fundação Getúlio Vargas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e até a página Quebrando o Tabu.
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