O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, declarou nesta terça-feira (24) que o Brasil não fará qualquer tipo de desaprovação pública a Cuba por violações aos direitos humanos. De acordo com Amorim, esse papel não cabe ao Brasil. O pronunciamento foi feito a jornalistas em Buenos Aires, após encontro de Lula (PT) com o ditador Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba.
Para Amorim, esse encontro sinaliza a normalização da relação entre os dois países. Quanto ao bloqueio dos Estados Unidos imposto à ditadura cubana, o assessor da Presidência classificou como “absurdo” e disse que precisa ter fim.
O país caribenho foi bastante beneficiado durante os governos do Partido dos Trabalhadores. Fazendo parte, inclusive, da lista dos países que deram um calote de R$ 5,2 bilhões no Brasil.
O governo de Fidel Castro deu um calote de R$ 1,12 bilhão no Brasil, dinheiro este enviado via empréstimos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), investimentos externos feitos com dinheiro brasileiro e que Lula já anunciou que vai retomar.
O Porto de Mariel custou R$ 2 bilhões e, como garantia do empréstimo, o país comunista ofereceu papéis de uma empresa de charutos.
Outro programa que rendeu valores importantes para Cuba foi o contrato com os Mais Médicos. A OPAS, entidade responsável por fazer os repasses do dinheiro do governo para os médicos contratados e para o governo cubano entregou mais de R$ 7,1 bilhões para os comunistas.
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