O deputado federal André Ferreira (PL) tomou posse para o seu segundo mandato com uma a responsabilidade de ter sido eleito o deputado federal mais votado de Pernambuco e do Nordeste.
Depois de um primeiro mandato que entrou para história pelos projetos de amplo alcance social, como o que incluiu a população de baixa renda na tarifa social da conta de energia, André Ferreira já tem foco para os próximos quatro anos: a defesa dos interesses do Nordeste.
André vai propor uma frente parlamentar do Nordeste, com o objetivo de fiscalizar as políticas públicas do Governo Federal na região e cobrar compromisso com projetos estruturadores. De acordo com ele, o presidente Lula, que perdeu as eleições em todas as regiões do País, menos no Nordeste , já deveria ter dado sinais de que vai priorizar a região.
Entre os questionamentos que faz, ele quer saber qual o plano estratégico para o Nordeste? As prioridades? Os R$ 600 que tanto se fala, ele lembra que Bolsonaro já havia colocado em pauta. E avalia: “O que se vê é uma briga pequena por cargos. O queremos saber e discutir é como fica a transposição e seus ramais? A água chegou, mas como vamos transformar a vida e a economia da região? Para isso é preciso concluir os ramais é, mais do que isso, fomentar arranjos produtivos”.
André Ferreira destaca que é preciso “rever e potencializar” a ação da Codevasf e do Dnocs. E acrescenta que o Banco do Nordeste (BNB) tem que ser “mais ousado” e, na verdade, ser o BNDES da região.
Um outro assunto que tem que estar na pauta, na sua visão, é a questão da Sudene, que precisa voltar a cumprir um papel estratégico, como teve num passado próximo, e que teve uma importância fundamental no crescimento da região. “Nas reuniões do conselho deliberativo estavam sempre presentes o presidente da república, ministros e todos os governadores do Nordeste. Precisamos reestruturar o órgão, resgatar o seu papel original e fortalecê-lo cada vez mais”, avaliou André Ferreira.
Sobre Pernambuco, o parlamentar afirma que é preciso avançar com a duplicação da refinaria, tirar a ferrovia Transnordestina do papel, fomentar investimentos em infraestrutura e na área social.
“O presidente eleito é nosso conterrâneo, portanto, agora é cobrar dele e do governo uma pauta objetiva e compromisso com a nossa região. O Nordeste tem pressa. Precisamos de um plano de desenvolvimento para o Nordeste e não apenas de um plano de assistência social”, finalizou André Ferreira.