O PSOL entrou com uma representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados pedindo a cassação do mandato da deputada federal Clarissa Tércio (PP). A representação foi protocolada porque antes disso a parlamentar ainda não tinha mandato constituído.
Assim como a representação anterior, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 9 de janeiro, o PSOL alega que a deputada pernambucana apoiou os ataques golpistas e de vandalismo, no dia 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.
A ex-codeputada do Coletivo Juntas Carol Vergolino (PSOL) diz que tem sido recorrente na vida política de Clarissa atitudes que não condizem com a postura exigida de uma parlamentar. Ela lembra que quando Clarissa era deputada estadual, a Juntas recorreu à Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para denunciar atitudes dela.
“A gente identifica, no fazer parlamentar dela, possível falta de decoro em vários momentos”, afirmou a ex-codeputada. Carol lembrou pelo menos duas ações de Clarissa que comprovam isso.
“A Deputada Clarissa Tércio (PP/PE) usou suas redes sociais para compartilhar vídeo feito por uma golpista, que furou bloqueio policial para invadir o teto do Congresso Nacional, endossando a mensagem que o Poder supostamente fora “tomado pelo povo”, diz um trecho da representação do PSOL.
O PSOL alega, ainda, que tanto Clarissa quanto o marido dela, Júnior Tércio (PP) “inseriram imagens da invasão ao Congresso, com os endereços de suas próprias redes sociais”.
FolhaPE