Nesta segunda-feira (12), a ativista de direitos humanos e ambientais brasileira Daniela Soares da Silva se juntou à ativista ambiental sueca Greta Thunberg em uma ação contra o financiamento do Postbank ao Projeto de Oleoduto da África Oriental (EACOP-Pipeline).
Elas foram até a porta do antigo prédio do parlamento “Bundestag” em Bonn, Alemanha, onde acontece a Conferência de Mudanças Climáticas SB58 para protestar contra o projeto que, para se tornar real, necessita de investimentos de grandes financeiras.
Daniela e Greta não estavam sozinhas, mas acompanhadas de outros ativistas do Fridays for Future que desejam forçar o Postbank a rejeitar o financiamento ao oleoduto que transportará o petróleo produzido nos campos petrolíferos de Lake Albert, em Uganda, para o porto de Tanga, na Tanzânia, onde o petróleo será vendido para os mercados mundiais.

O motivo do protesto é que, de acordo com os ativistas, tal construção gerará 34 milhões de dióxido de carbono por ano no pico de produção – mais que o dobro das emissões atuais dos dois países africanos.
Mas não é só isso, os defensores do meio ambiente declaram que o oleoduto gera impactos ambientais ameaçando a vida selvagem, as florestas e recursos hídricos.
As ações dos ativistas têm dado certo. Vários bancos que haviam demonstrado interesse em financiar a construção já cancelaram. Entre eles o Deutsche Bank, Citi, JPMorgan Chase, Wells Fargo e Morgan Stanley.