O ex-policial militar Elcio Queiroz confessou que participou da execução da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista da parlamentar, Anderson Gomes, em março de 2018, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Queiroz está preso desde 2019 e sempre manteve a versão de que dirigia o carro envolvido no crime, mas que não tinha ligação com o assassinato em si.
Em um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), ele fez a confissão e reiterou a participação de Ronnie Lessa, já preso e acusado pelo crime.
As informações são do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), divulgadas em uma entrevista ao lado do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Segundo o governista, a delação embasou a operação desta segunda-feira (24), que prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, na capital carioca. Maxwell, conhecido como “Suel”, também foi citado na delação de Elcio Queiroz.
Na delação que já foi homologada, Élcio confessou ter dirigido o carro usado no dia 14 de março de 2018 para o ataque contra a vereadora, relatou que Ronnie Lessa foi quem fez os disparos e apontou o ex-bombeiro, preso nesta segunda-feira, como a pessoa que vigiou a vereadora.
Suel já tinha sido condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, e cumpria a pena em regime aberto. No entanto, segundo as apurações, ele também participou do planejamento dos assassinatos.
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