O general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) o alertou sobre a “intensificação” das manifestações antes dos atos de 8 de janeiro, mas que a Polícia Militar do Distrito Federal o informou que estava “tudo calmo”.
Conhecido como G. Dias, o general deu as declarações ao prestar depoimento à CPI dos Atos Golpistas do Congresso Nacional. Ele foi chamado a dar explicações sobre possível omissão por parte do governo federal na segurança do Palácio do Planalto.
Segundo G. Dias, o chamado Plano Escudo, que previa o esquema de segurança do palácio, estava ativado, por ordem dele, desde 6 de janeiro, dois dias antes dos atos golpistas.
“Dia 8 de janeiro, passei a manhã em casa. Recebi uma ligação do senhor Saulo Cunha [ex-diretor da Abin]. Ele relatou a possibilidade de intensificação das manifestações. Em seguida, troquei informações por telefone com a coronel Cíntia, da Polícia Militar. Ela me disse que estava tudo calmo”, declarou G. Dias à CPI.
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Alexandre Almeida é jornalista profissional (DRT 7742/PE) e editor do portal Radar Político365. Possui experiência como ex-consultor de políticas públicas de juventude para a UNESCO e IBICT, além de ter atuado como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco.