Na última terça-feira, 28, a equipe técnica da FUNDARPE se reuniu com a empreendedora Ana Paula, diretora da Braçoforte, e os líderes da Associação Grupo Cultural Heroínas de Tejucupapo, Dona Luzia e Diogo Rodrigues. O foco da discussão foi o Tombamento e Desapropriação da área onde há 30 anos ocorre a emocionante encenação teatral da Batalha das Heroínas de Tejucupapo.
Anualmente, no mês de abril, as terras da Fazenda Megaó, no Monte das Trincheiras, testemunham os ensaios e a exibição do segundo maior teatro a céu aberto do estado. No entanto, o grupo teatral enfrenta desafios constantes devido à área ser privada.
Desde 1993, a encenação ocorre no mesmo local que foi palco da histórica batalha contra os holandeses. Mulheres de Tejucupapo, lideradas por figuras corajosas como Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Maria Joaquina, defenderam o Brasil contra os invasores usando água fervente e pimenta, expulsando os estrangeiros de suas terras.
Esse episódio, que remonta ao confronto histórico, é preservado graças ao incansável empenho de Dona Luzia Maria da Silva, a visionária idealizadora do teatro. A discussão sobre o Tombamento não apenas destaca a importância cultural do evento, mas também visa garantir a proteção duradoura desse patrimônio, assegurando que a Batalha das Heroínas de Tejucupapo continue a inspirar e encantar as gerações futuras.
Com informações da assessoria
Alexandre Almeida é jornalista profissional (DRT 7742/PE) e editor do portal Radar Político365. Possui experiência como ex-consultor de políticas públicas de juventude para a UNESCO e IBICT, além de ter atuado como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
