Autoridades do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) reuniram-se nesta terça-feira (26), para organizar o esquema de segurança para o ato de 8 de janeiro que deve marcar o aniversário de um ano da invasão às sedes dos Três Poderes. Um plano de ação integrado deve ser apresentado no próximo dia 4 de janeiro.
O evento de janeiro, proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem como objetivo declarado lembrar as manifestações e “reforçar compromissos com a democracia”.
O ato contará com a presença dos chefes dos Três Poderes e de governadores estaduais.
A reunião envolveu representantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria Nacional de Segurança Pública e, também, dos chefes de segurança do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF.
O governo não apresentou nenhum relatório que mostre qualquer tipo de risco para a data.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, pediu aos comandantes militares que reservem suas agendas em 8 de janeiro de 2024. Ele faz questão que as Forças Armadas estejam no evento preparado pelo Palácio do Planalto.
Para Múcio, a presença dos comandantes passará a mensagem de compromisso dos militares com as instituições democráticas em mais uma tentativa de amenizar a imagem de desconfiança que setores do governo e da própria esquerda têm com as Forças.