Em balanço da oposição, que aconteceu há pouco, na Assemblea Legislativa de Pernambuco, o deputado Gilmar Júnior (PV) falou sobre a “vaquinha” organizada por ele, no início do mandato para a compra de ar-condicionados para o Hospital da Restauração.
À época, o enfermeiro pediu a doação de R$ 500 por deputado, para a compra dos equipamentos específicos para unidades hospitalares. Com o valor, o grupo conseguiu adquirir quatro aparelhos, mas que no final, precisaram ser devolvidos à loja, porque o Estado afirmou que não seriam os ar-condicionados corretos.
Segundo o parlamentar, ele não repetiria a “empreitada”, que em suas palavras foi impulsiva. Depois de um ano de mandato, Gilmar avaliou a ação.
“Hoje acho que eu fiz muito na impulsividade. Eu, extremamente inexperiente, meu primeiro mandato, recebi muitos vídeos das pessoas com calor no HR e me desesperou isso, queria resolver isso rapidamente. A falta de climatização não prejudica somente os profissionais, ela prejudica sobretudo o paciente que aumenta muito a sua chance de desenvolver uma sepse ou infecção, então me desesperou, e no desespero eu fiz a vaquinha”, explicou.
Questionado se repetiria o feito, o parlamentar disse que optaria apenas pela medida institucional, que também foi buscada por ele à época.
“Acho que hoje eu não faria [a vaquinha]. Acho que hoje eu tentaria uma medida mais organizada, mais jurídica, mais institucional. Até porque eu não fiz só a vaquinha na época, eu fiz de cara a uma indicação para o Governo”, explicou.
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