Após ser apontado em delação premiada como suposto mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, Domingos Brazão disse que a morte da parlamentar beneficiou eleitoralmente o partido ao qual ela era filiada, o PSOL. Para o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), a sigla se mantém ativa através do vitimismo.
– Acredito que eleitoralmente isso interesse ao PSOL. O PSOL não faz obra, o PSOL não troca lâmpada, o PSOL não bota asfalto, o PSOL não emprega na prefeitura nem em qualquer lugar. O PSOL vive dessas coisas. Ninguém tirou mais proveito da morte da Marielle do que o PSOL. Isso é um fato. Não é porque o PSOL queira se aproveitar disso. É porque vitimiza e está lá – disse ele ao portal Metrópoles.
Ele ainda se defendeu das acusações de envolvimento no crime.
– O Ministério Público do Rio, o Grupo de Combate ao Crime Organizado, a Polícia Federal, a Polícia Civil… Nos últimos tempos, o Rio está vendo um enorme número de milicianos sendo presos. E eu nunca tive nenhum envolvimento. Não posso acreditar que todas essas autoridades estão me protegendo, colocando seus cargos e funções em risco – assinalou.
Brazão foi apontado em delação premiada do policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de executar os disparos que tiraram a vida da vereadora. Segundo o The Intercept, a principal hipótese que motivou Domingos a encomendar a morte seria uma vingança contra o ex-deputado estadual do PSOL, Marcelo Freixo, que atualmente comanda a Embratur e é filiado ao Partido dos Trabalhadores. Domingos e Freixo teriam enfrentado embates políticos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, anos atrás.
Já o empresário, no entanto, afirmou que nem conhecia a vereadora.
– [Não mandei matar] Nem ela [Marielle] nem ninguém, graças a Deus. Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí – pontuou.
Fonte: Pleno News.
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