O ministro da Guerra de Israel, Benny Gantz, garantiu que seu país responderá aos ataques iranianos perpetrados neste sábado (13). Entretanto, ele destacou que o contra-ataque não será imediato, e que o Irã pagará o preço de suas ações “no momento certo”. O país comandado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demonstrou estar concentrado no conflito na Faixa de Gaza.
– Construiremos uma coligação regional e cobraremos o preço ao Irã da forma e no momento certo para nós – disse Gantz, após reunião com o Gabinete de Guerra, que inclui Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Gallant.
Velhos inimigos, o Irã é contra a existência do Estado judeu. Já Israel afirma que o país vizinho financia grupos terroristas por antissemitismo.
Em comunicado, a porta-voz da Diplomacia Pública de Israel, Avi Hyman, disse que seu país defenderá o direito de viver livremente em sua terra.
– O primeiro-ministro disse que vai ferir qualquer um que tenha planos de nos atacar ou que aja nesse sentido. O Irã continua a desestabilizar o mundo e a trazer perigo para a região. Nenhum país no mundo toleraria ameaças repetidas dessa natureza. Houve um tempo que os judeus não tinham defesa e não tinham como se proteger. Hoje os judeus têm Israel e nós vamos defender nosso direito de viver livremente na nossa terra – assinalou.
Em terras americanas, o cenário também é de contenção, ao menos por ora. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, disse que o presidente Joe Biden busca evitar uma guerra generalizada no Oriente Médio. O país é aliado de longa data de Israel, tendo se comprometido reiteradas vezes a auxiliar o Estado judeu se necessário.
– Cada decisão, cada discussão que ele [Biden] teve foi projetada para não permitir que isso se torne uma ampla guerra regional, e é aí que a cabeça dele ainda está – disse Kirby, observando ainda que o fato de Israel ter interceptado 99% do ataque iraniano mostra que os judeus são capazes de defender-se.