A governadora Raquel Lyra (PSDB) prometeu agilizar as etapas de requalificação das estradas próximas ao local em que será a nova Escola de Sargentos do Exército. Nessa segunda-feira (15), a gestora se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio, com a bancada pernambucana no Congresso e integrantes das Forças Armadas no Comando Militar do Nordeste (CMNE), no Recife.
O projeto inicial sofreu pressão do Fórum Socioambiental de Aldeia e da sociedade civil devido à supressão da vegetação da Área de Preservação Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe. Diante dos questionamentos, houve a diminuição do projeto inicial e proposta de compensação para reduzir os prejuízos ambientais à região.
Com o início da fase de anteprojetos para a construção do complexo de formação militar, Raquel Lyra definiu a escolha do local – entre as cidades de Paudalho e Abreu e Lima – como parte de “uma estratégia de desenvolvimento para a Região Metropolitana Norte” do estado.
A governadora adiantou que serão lançados editais para requalificar as estradas da região ainda neste semestre e que todos os projetos são desenvolvidos dentro da proposta de preservação da APA.
Além da conclusão da duplicação da BR-232, a Raquel prevê melhorias na estrada de Mussurepe e na PE-27, até Camaragibe.
“Nos próximos dias a gente vai lançar o edital da PE-27, também elaborada já como toda avaliação e sugestões dos movimentos ambientalistas, com ciclovias e espaços de convivência”, destacou. “A estrada de Mussurepe está terminando o seu projeto e a Compesa já tá também fazendo os projetos necessários a essa instalação”, acrescentou a gestora.
De acordo com Raquel Lyra, a prioridade são as estradas, que já devem iniciar as obras nos próximos meses. Enquanto isso, o planejamento para o abastecimento de água deve caminhar com o início das obras da escola, previsto para 2027.
Outra intervenção que se apresenta como contrapartida à vinda da escola para o estado é o Arco Metropolitano Norte. Segundo a governadora, o equipamento ainda está em fase de conclusão do projeto. A criação do Arco também é duramente criticada pelos impactos à região da Mata Atlântica.
Fonte: LeiaJá.