O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve crescimento de 2,3% no primeiro trimestre de 2024.
No mês de março, o PIB avançou 0,4% ante fevereiro. Em março de 2024 em relação a março de 2023, houve ligeira queda de 0,1%.
Segundo Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB, o crescimento da economia no primeiro trimestre na comparação com o quarto trimestre de 2023 foi bastante disseminado na maior parte das atividades econômicas e componentes da demanda.
“Em grande parte dos segmentos, foram registradas taxas mais positivas no primeiro trimestre do que o observado no final de 2023. De modo geral, isto indica um bom início de 2024 para a economia brasileira, de maneira até mais robusta que o crescimento de 2023”, afirmou em nota.
A coordenadora pondera que é preciso levar em consideração o impacto negativo que o desastre que ocorre no Rio Grande do Sul terá na economia nacional. “O ponto é que mensurar esse impacto não é trivial. Além do efeito direto sobre a economia gaúcha, há os efeitos secundários referentes às cadeias produtivas em que o Rio Grande do Sul participa e os esforços que estão, e serão, realizados para reerguer o estado, como a liberação de recursos para as famílias gaúchas e o início de obras de reconstrução do estado”, explicou.
Ela complementou a análise lembrando que, em termos econômicos é bastante difícil mensurar como todos esses vetores influenciarão a economia nacional. Em termos sociais, entretanto, as perdas são imensuráveis, com perdas de vidas que poderiam ter sido evitadas com medidas de adaptação do estado às mudanças climáticas”, afirmou.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Consumo e investimento
No primeiro trimestre de 2024 ante o primeiro trimestre de 2023, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,4%, com resultados positivos em todos os componentes, especialmente nos serviços e nos bens não duráveis.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida dos investimentos no PIB, teve uma elevação de 3,4% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior. “Com a expectativa de continuidade da redução dos juros ao longo de 2024 e com a base de comparação muito negativa para os demais trimestres de 2023, há a perspectiva de que estes resultados positivos sigam sendo observados na FBCF ao longo de 2024”, informou a nota do Monitor do PIB.
A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 6,8% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior. Já a importação de bens e serviços aumentou 11,0% no período, sob a influência positiva de serviços e de bens intermediários.
“O crescimento da importação de bens intermediários, no início de 2024, pode indicar maior demanda por parte da indústria de transformação. O destaque negativo foi apenas a importação de produtos da extrativa mineral que retraiu, porém em magnitude pequena (-1,8%)”, ponderou a FGV.
Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 3,04 trilhões no primeiro trimestre, em valores correntes.
A taxa de investimento da economia foi de 18,4% no primeiro trimestre.
Fonte: InfoMoney.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve crescimento de 2,3% no primeiro trimestre de 2024.
No mês de março, o PIB avançou 0,4% ante fevereiro. Em março de 2024 em relação a março de 2023, houve ligeira queda de 0,1%.
Segundo Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB, o crescimento da economia no primeiro trimestre na comparação com o quarto trimestre de 2023 foi bastante disseminado na maior parte das atividades econômicas e componentes da demanda.
“Em grande parte dos segmentos, foram registradas taxas mais positivas no primeiro trimestre do que o observado no final de 2023. De modo geral, isto indica um bom início de 2024 para a economia brasileira, de maneira até mais robusta que o crescimento de 2023”, afirmou em nota.
A coordenadora pondera que é preciso levar em consideração o impacto negativo que o desastre que ocorre no Rio Grande do Sul terá na economia nacional. “O ponto é que mensurar esse impacto não é trivial. Além do efeito direto sobre a economia gaúcha, há os efeitos secundários referentes às cadeias produtivas em que o Rio Grande do Sul participa e os esforços que estão, e serão, realizados para reerguer o estado, como a liberação de recursos para as famílias gaúchas e o início de obras de reconstrução do estado”, explicou.
Ela complementou a análise lembrando que, em termos econômicos é bastante difícil mensurar como todos esses vetores influenciarão a economia nacional. Em termos sociais, entretanto, as perdas são imensuráveis, com perdas de vidas que poderiam ter sido evitadas com medidas de adaptação do estado às mudanças climáticas”, afirmou.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Consumo e investimento
No primeiro trimestre de 2024 ante o primeiro trimestre de 2023, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,4%, com resultados positivos em todos os componentes, especialmente nos serviços e nos bens não duráveis.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida dos investimentos no PIB, teve uma elevação de 3,4% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior. “Com a expectativa de continuidade da redução dos juros ao longo de 2024 e com a base de comparação muito negativa para os demais trimestres de 2023, há a perspectiva de que estes resultados positivos sigam sendo observados na FBCF ao longo de 2024”, informou a nota do Monitor do PIB.
A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 6,8% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior. Já a importação de bens e serviços aumentou 11,0% no período, sob a influência positiva de serviços e de bens intermediários.
“O crescimento da importação de bens intermediários, no início de 2024, pode indicar maior demanda por parte da indústria de transformação. O destaque negativo foi apenas a importação de produtos da extrativa mineral que retraiu, porém em magnitude pequena (-1,8%)”, ponderou a FGV.
Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 3,04 trilhões no primeiro trimestre, em valores correntes.
A taxa de investimento da economia foi de 18,4% no primeiro trimestre.
Fonte: InfoMoney.