O processo de escolha do parceiro de chapa nas disputas eleitorais de qualquer município é um momento crucial de definição daqueles que irão concorrer nas eleições. Em Goiana, a articulação política da oposição está em pleno andamento, com prazos e alianças sendo cuidadosamente considerados.
Recentemente, um movimento significativo foi observado com o Republicanos de Quinho Fenelon fechando aliança com o MDB e PSB, indicando o empresário Alexandre do CENTEG para vice. Essa união fortalece a ambos, proporcionando uma base de apoio para a futura campanha. A decisão demonstra uma convergência de interesses, onde ambos os grupos buscam maximizar suas chances de sucesso nas urnas.
Entretanto, outros grupos da oposição ainda não chegaram a um consenso sobre a escolha do parceiro de chapa, diga-se de passagem os empresários Borbinha (PDT) e Walter da ETP (PL) além do atual vice-prefeito Fernando Veloso (AGIR), se haverá um movimento de coalizão ou de registro de chapa puro sangue. Este período de negociações é essencial, pois o prazo para formalizar as chapas inicia-se em 20 de julho e estende-se até 5 de agosto, período das convenções partidárias.
O afunilamento nesse contexto é inevitável. A necessidade de formar uma chapa competitiva leva os grupos a intensificar suas negociações, considerando vários aspectos baseados além das pesquisas qualitativas.
É importante destacar que o sucesso desse processo de afunilamento depende da habilidade dos grupos em conciliar interesses diversos. A escolha do parceiro de chapa não é meramente uma decisão interna, mas uma mensagem para o eleitorado e principalmente para a classe política, indicando sua viabilidade.
Assim, enquanto uns possuem seu time definido, outros continuam suas articulações, cientes de que o tempo é curto e as decisões tomadas nas próximas semanas serão determinantes para o seu futuro político. A expectativa é de que, até o fim do prazo das convenções, as chapas estejam prontas para iniciar a campanha com força total para enfrentar o grupo de Eduardo Honório na disputa. Mas aí é assunto para a próxima coluna.
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