O estado do Kansas, nos Estados Unidos, decidiu processar nesta segunda-feira (17) a farmacêutica Pfizer sob a acusação de que a empresa teria enganado o público com as informações que divulgou sobre sua vacina contra a Covid-19. No processo, o estado afirma que a companhia teria escondido os riscos do imunizante e feito afirmações falsas sobre a eficácia dele.
– A Pfizer fez múltiplas declarações enganosas para enganar o público sobre a sua vacina numa altura em que os americanos precisavam da verdade – disse o procurador-geral do Kansas, Kris Kobach, em um comunicado.
No processo, o estado afirma que em 2021, logo após o lançamento da vacina contra a Covid-19, a Pfizer ocultou evidências de que a vacina estaria ligada a complicações na gravidez, incluindo aborto espontâneo, bem como inflamações no coração conhecidas como miocardite e pericardite.
O Kansas também disse que a Pfizer alegou falsamente que sua vacina, desenvolvida para a cepa original da Covid-19, manteve uma eficácia elevada contra as variantes e que preveniria não só a doença, mas também a transmissão.
Em um comunicado sobre o caso, a empresa disse que as declarações que fez sobre sua vacina “foram precisas e baseadas na ciência” e que o processo movido contra a companhia farmacêutica não tem mérito para prosperar.
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