Oito senadores ultrapassaram a marca de R$ 100 mil de gastos no primeiro semestre deste ano com viagens ao exterior. No topo da lista está o parlamentar Laércio Oliveira (PP-SE), que já utilizou R$ 154 mil de recursos públicos, sendo R$ 81 mil com passagens e R$ 73 mil com diárias.
Em março, Laércio viajou a Washington, nos Estados Unidos, para “participar de debates com o governo e o Parlamento” do país. A passagem aérea, na classe executiva, custou R$ 46 mil. Em maio, ele foi ao Summit Valor Econômico, em Nova Iorque, e também a um congresso em Portugal. Em junho, Oliveira foi a Genebra, na Suíça, para a Conferência Internacional do Trabalho.
Outro político a usar mais de R$ 100 mil com viagens internacionais foi o senador Jorge Seif (PL-SC), que gastou R$ 130 mil ao longo deste ano, sendo R$ 84 mil com bilhetes e R$ 46 mil com diárias. Na lista de viagens do político estão idas em fevereiro para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e em março para Lisboa, em Portugal.
A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) vem na sequência, com R$ 129 mil de gastos em duas viagens a Nova Iorque. Em abril, ela foi ao Fórum das Nações Unidas sobre Questões Indígenas. Em junho, a parlamentar esteve no Fórum da Juventude e na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
O vice-presidente do Senado, senador Vital do Rego (MDB-PB), ficou na quarta colocação da lista, com R$ 128 mil de gastos, sendo R$ 102 mil apenas com passagens. Somente o bilhete para a Rússia, onde ele participou da Prodexpo e reuniões com autoridades de Moscou, empresários e especialistas, em fevereiro, custou R$ 48 mil, na classe executiva.
Os quatro últimos senadores a passarem dos R$ 100 mil de gastos com viagens internacionais foram: Nelsinho Trad (PSD-MS), com R$ 112 mil; astronauta Marcos Pontes (PL-SP), com R$ 110 mil; Irajá (PSD-TO), também com R$ 110 mil; e Weverton (PDT-MA), com exatos R$ 100 mil.
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