A juíza federal que preside o processo sobre documentos confidenciais do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na Flórida rejeitou a acusação, devido a preocupações com a nomeação do promotor que abriu o caso.
A juíza distrital Aileen Cannon concedeu a moção da defesa para encerrar o caso nesta segunda-feira (15) anulando um processo que, na época em que foi instaurado, era visto como a mais perigosa das múltiplas ameaças legais que Trump enfrentava.
Os advogados de Trump argumentaram que o procurador especial Jack Smith foi nomeado ilegalmente para o cargo, em violação da cláusula de nomeações da Constituição, e apontaram que o escritório de Smith teria sido financiado indevidamente pelo Departamento de Justiça.
Um porta-voz da equipe do procurador especial foi procurado para se pronunciar sobre o caso, mas não retornou os contatos. Trump, por sua vez, comemorou a decisão em sua rede social, a Truth, e disse que o arquivamento confirma seu posicionamento de que o processo é fruto de perseguição política.
– Enquanto avançamos na unificação da nossa nação após os eventos horríveis de sábado, essa anulação da acusação ilegal na Flórida deve ser apenas o primeiro passo, seguido rapidamente pela anulação de todas as caças às bruxas – afirmou.
Segundo a acusação que embasou o processo, agora arquivado, assessores teriam supostamente levado para o banheiro do resort do ex-presidente em Mar-a-Lago, na Flórida, caixas com papéis do governo que não deveriam ter deixado Washington.
*Com informações AE