Um condenado seria executado com injeção letal nesta terça-feira (16) no presídio em Huntsville, Texas (Estados Unidos), mas faltando 20 minutos para a execução, a Suprema Corte atendeu um pedido da defesa e o procedimento não foi realizado.
Ruben Gutierrez, 47 anos, foi condenado à morte sob acusação de assassinato. Ele foi apontado como o assassino de Escolastica Harrison; uma idosa de 85 anos que foi esfaqueada e morta em 1998 em uma tentativa de roubo dentro de sua casa em Brownsville.
Ao longo de todos esses anos de prisão, a defesa de Gutierrez vem pedindo um exame de DNA para provar que não foi o homem que matou a idosa.
– O sr. Gutierrez vem solicitando testes de DNA há mais de uma década para provar que não matou a vítima neste caso – disse o advogado Shawn Nolan ao site USA Today.
Ao longo do processo, esse pedido da defesa foi negado várias vezes.
O condenado diz que ele participou do crime, mas foram outros dois criminosos que entraram na residência. Ele diz que ficou do lado de fora do imóvel e que não imaginava que as coisas se tornariam tão violentas.
Por outro lado, a Promotoria diz que os pedidos de exame são apenas uma “tática de adiamento” e que “Gutierrez renunciou propositalmente aos testes de DNA no seu julgamento, em 1999”. Agora, com a decisão da Suprema Corte, não ficou claro quanto tempo a execução de Gutierrez será adiada.
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