O União Brasil é atualmente o partido que mais tem candidatos competitivos nas maiores cidades do Brasil. Há 13 nomes filiados à sigla que estão em 1º lugar ou empatados nessa posição dentro da margem de erro nas pesquisas mais recentes em 65 dos 103 municípios com mais de 200 mil eleitores. Em 2º lugar nesse ranking, aparece o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 12 políticos nessa situação de competitividade. O PSD, de Gilberto Kassab, vem na sequência, com 9 nomes liderando ou em empate.
O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem 7 nomes competitivos nesse grupo com maior eleitorado. Outras siglas mais à esquerda, o PSB (3), o PDT (2), o Psol (1) e o PV (1) somam mais 7 políticos na lista.
Nesta reportagem, candidatos competitivos são os que estão na 1ª posição isolada numa pesquisa ou embolados na liderança dentro da margem de erro nos estudos de intenção de voto. Como mostra o infográfico acima, siglas como o União Brasil, o MDB e o PSD, estão no top 5 do ranking de partidos com mais candidatos competitivos nas capitais. O PT tem pré-candidatos em 1º lugar ou empatados nessa posição nas capitais Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS), além das grandes cidades Anápolis (GO), Contagem (MG), Feira de Santana (BA), Juiz de Fora (MG) e Mauá (SP).
Já o PL tem nomes nessa situação em Aracaju (SE), Belém (PA), Maceió (AL), Palmas (TO), Rio Branco (AC), Caucaia (CE), Nova Iguaçu (RJ), Olinda (PE), Santarém (PA), Santos (SP), São José dos Campos (SP) e Suzano (SP). Leia os candidatos mais bem colocados:
- Capitais:
- Cidades com mais de 200 mil eleitores (da letra A a N):
- Cidades com mais de 200 mil eleitores (da letra O a Z):
O cenário no grupo das 103 maiores cidades é importante porque são nelas que se concentram 38,8% do eleitorado do país. São nessas localidades que é possível haver 2º turno, quando nenhum candidato consegue ao menos 50% mais 1 dos votos na rodada inicial de 6 de outubro. Leia a lista completa das 103 cidades.
Os petistas pretendem abrir mão de lançar candidatos em algumas cidades agora para “preparar terreno” para as eleições gerais de 2026, quando são eleitos presidente, governadores, deputados e senadores.
O maior objetivo do PT em termos de exposição nacional é ajudar a eleger Guilherme Boulos, do Psol, na cidade de São Paulo, pois essa é considerada uma disputa nacionalizada, entre eleitores de Lula (que apoia Boulos) e de Bolsonaro (que apoia a reeleição do atual prefeito paulistano, Ricardo Nunes, do MDB).
Já o PL tem uma meta ambiciosa: eleger até 1.500 prefeitos neste ano. Uma marca próxima a isso, na história recente, só foi atingida pelo MDB. Bolsonaro tem servido de cabo eleitoral, viajando pelo Brasil, para ajudar o partido nesse objetivo.
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