O governo brasileiro condenou o assassinato de Ismail Haniyeh, chefe do Escritório Político do Hamas, ocorrido nesta quarta-feira (31), em Teerã. Em comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil expressou “veemente desaprovação” pela violação da soberania iraniana, destacando que tal ato contraria os princípios da Carta das Nações Unidas e não contribui para a estabilidade e paz no Oriente Médio. “Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns”, diz trecho da nota. O governo federal reiterou seu apelo para que todos os envolvidos atuem com máxima contenção, a fim de evitar um conflito de grandes proporções e proteger vidas civis. O Itamaraty também pediu à comunidade internacional que intensifique os esforços para promover o diálogo e evitar o agravamento das hostilidades.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em um ataque a sua residência em Teerã, após ter participado da cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masud Pezeshkian. O Hgrupo terrorista islâmico, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, atribuiu o ataque a Israel. A Guarda Revolucionária do Irã confirmou a morte de Haniyeh e um de seus seguranças, mas a origem do ataque ainda está sendo investigada. A morte de Haniyeh gerou condenações internacionais e alertas sobre o potencial agravamento do conflito na região. Países como Turquia, China, Rússia e Catar expressaram preocupações de que o assassinato possa intensificar a violência e prejudicar as negociações para um cessar-fogo em Gaza. O Hamas, que está em guerra com Israel desde outubro de 2023, descreveu o ataque como um ato de covardia e prometeu retaliação.
O governo brasileiro condena veementemente o assassinato do chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido hoje, 31/7, em Teerã. O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio. Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.
O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes, bem como exorta a comunidade internacional para que envide todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades. O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fonte: Jovem Pan.