Após visitar o laboratório de memórias históricas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa afirmou que “falta modernização de equipamentos, investimento em formação de mão de obra e orçamento próprio para a manutenção e preservação das instituições públicas que armazenam acervos da nossa história”.
Assim como o Laboratório Liber da UFPE, a Biblioteca Pública, o Arquivo Público, o Museu da Imagem e do Som, o Museu de Arte Popular e tantas outras instituições estão representadas pela Rede Memorial. “Os acervos e arquivos são uma parte vital da nossa memória coletiva e individual. Registram um ato passado e fornecem o contexto para o presente. É nesses espaços, por exemplo, que estão os registros do período colonial em que Pernambuco foi a força motora da economia do país por 300 anos”, ressaltou o professor Marcos Galindo, porta-voz da Rede Memorial.
Os participantes da Rede Memorial querem o apoio do poder legislativo para criar projetos duradouros que possam ser executados pelo poder público. “O que ficou claro hoje nesta visita é que estas instituições estão à margem das prioridades do cofre público do estado e precisamos criar ferramentas para que elas possam ser priorizadas pelo Governo”, explicou o deputado Coronel Alberto Feitosa.
O acervo inclui objetos como papel, fitas cassete, filmes de películas que estão se deteriorando com o tempo sem equipamentos adequados para uma digitalização dessas lembranças. “Fiquei triste ao ver parte de uma coleção do Diário de Pernambuco, o mais antigo em circulação na América Latina, com memórias do século 19, se desmanchando nas mãos, fragmentos de nossa história virando pó e caminhando para o esquecimento”, relatou Feitosa.
O professor Marcos Galindo, que também é especialista em análise de risco, apontou que as instituições estão em nível crítico e o fator de risco para a destruição dessas memórias é muito alto. “Convidamos o deputado Coronel Alberto Feitosa porque acompanhamos alguns projetos de lei feitos por ele no estado e gostaríamos de sentir o compromisso do poder legislativo com esta causa. Não há como lutar por essas instituições sem trazer o poder legislativo para perto”, reforçou o professor.
O próximo passo agora é trazer essa realidade ao conhecimento dos demais parlamentares da Assembleia Legislativa e envolvê-los neste compromisso de lutar pela preservação dessas instituições. “Precisamos somar esforços para manter viva a história de nosso Pernambuco”, disse o Coronel Alberto Feitosa.
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