O Maringá entrou em campo no último domingo, 19, em busca da classificação para as quartas de final da série D do Brasileirão e conseguiu, mas não sem ver o seu mascote levar um soco na cabeça durante a partida, realizada no Estádio Willie Davids.
O Dogão, como é carinhosamente apelidado o mascote do time, foi vítima de agressão por parte do zagueiro Michek, da Portuguesa-RJ.
O incidente ocorreu durante a comemoração do segundo gol do Maringá. O Dogão, como de costume, se ajoelhou e agradeceu pelo gol.
Em seguida, um jogador da Portuguesa passou na frente do mascote e desferiu um soco em sua cabeça.
Felizmente, o rapaz que interpreta o personagem não se feriu.
O Maringá repudiou veementemente o ato de violência e informou que já registrou um boletim de ocorrência na polícia.
A Portuguesa foi procurada pela reportagem, mas não retornou. Assim que fizer, esse conteúdo será atualizado.
Violência no futebol: Quando o espetáculo se torna causa de conflitos
Com a vitória por 3 a 1, de virada, o Maringá confirmou a classificação às quartas de final e agora enfrenta a Inter de Limeira na busca pelo acesso à Série C 2025.
O primeiro jogo deve ocorrer no sábado, no interior de São Paulo, e a volta será no Willie Davids, no dia 1º de setembro.
Soco em Dogão mascote do Maringá, repercutiu entre os torcedores
Veja a nota de repúdio do Maringá:
“O Maringá Futebol Clube se manifestou por meio de nota oficial sobre a agressão realizada ao seu mascote “Dogão” durante o confronto com a Portuguesa – RJ, no último domingo, 18, em partida válida pelas oitavas de final do Campeonato Brasileiro da Série D. Após o segundo gol do Maringá Futebol Clube na partida, ainda no primeiro tempo, o mascote, que é um prestador de serviço do clube e estava realizando o seu trabalho, comemorou o gol e logo em seguida foi coagido e agredido com um soco por um atleta da equipe adversária”.
Opinião dos clubes sobre a agressão ao mascote do Maringá
A ação não foi registrada pelas câmeras do VAR e nem identificada pela arbitragem, não tendo a punição cabível ao atleta no momento.
No entanto, foi captada por uma das câmeras do Maringá Futebol Clube e, ainda durante a partida, foi realizado o boletim de ocorrência nº 3246500087 contra o atleta da equipe adversária.
O clube enfatizou:
- Repudiamos e não aceitaremos qualquer tipo de violência em nosso estádio.
- Entendemos que os profissionais, independente de seus cargos e funções, devem ser respeitados.
- Trabalharemos para que atitudes antidesportivas como esta sejam denunciadas e punidas.
O Maringá também aproveitou o momento para esclarecer que em todos os jogos que atuam como mandantes, sempre buscam criar um ambiente respeitoso e seguro para todas as equipes, arbitragem e profissionais envolvidos, refletindo a cultura da cidade e clube.
Medidas que podem ser adotadas para evitar casos semelhantes no futuro
A agressão ao mascote Dogão trouxe à tona discursos sobre a violência no futebol e os limites entre a rivalidade esportiva e o respeito humano.
O Maringá está atento e busca tomar medidas efetivas para evitar casos semelhantes no futuro.
Assim, o clube sugere:
- Instalação de câmeras adicionais para melhor monitoramento de todas as áreas do estádio.
- Parcerias com a polícia para garantir a segurança total durante os eventos.
- Programas de conscientização sobre violência e respeito no esporte direcionados a jogadores e torcedores.
O futebol é uma paixão nacional que deve ser celebrada com respeito e fair play.
A agressão ao Dogão é um lembrete de que devemos permanecer vigilantes e promover um ambiente esportivo seguro e acolhedor para todos.
Fonte: O Antagonista.