O Exército de Israel detectou, nesta terça-feira (20), o lançamento de 75 foguetes procedentes do Líbano, disparados pelo grupo terrorista Hezbollah. Foram 55 projéteis durante a manhã e outros 20 na parte da tarde, dos quais “alguns foram interceptados”, e os demais caíram em áreas abertas sem causar vítimas.
Segundo um comunicado militar israelense, o impacto dos projéteis provocou incêndios em várias partes do norte de Israel, que os bombeiros ainda estão trabalhando para extinguir.
Após os lançamentos desta manhã, as forças israelenses atacaram “um lançador de foguetes do Hezbollah na área de Beit Lif, no sul do Líbano, de onde foram lançados projéteis contra o território israelense”, segundo detalhou o Exército.
Israel também atacou uma “estrutura militar” do grupo terrorista nas proximidades de Aita ash Shab, também no sul do país vizinho, e publicou um vídeo dos bombardeios.
O Hezbollah, por sua vez, reconheceu nesta terça-feira ter lançado várias saraivadas de foguetes contra a cidade de Gaaton, no norte de Israel, em resposta a um bombardeio que matou um dos seus membros na véspera no sul do Líbano.
O ataque contra Gaaton foi o segundo de maior envergadura executado em poucas horas pelo grupo terrorista, que já disparou várias outras saraivadas nesta terça contra dois quartéis militares nas Colinas de Golã ocupadas por Israel.
O lançamento massivo de foguetes ocorreu após um ataque israelense contra um “armazém de armas” no Vale do Bekaa, especialmente longe da fronteira no que diz respeito aos demais bombardeios lançados pelas forças do Estado judeu nos últimos dias.
– Após os ataques, foram identificadas explosões secundárias, que indicam a presença de grandes quantidades de armas nas instalações afetadas – afirmou um comunicado do Exército israelense nesta segunda-feira à noite (19).
Em outro bombardeio contra a área de Deir Qanoun, as Forças Armadas de Israel disseram ter matado o miliciano Hussein Ali Hussein, que se acredita ter desempenhado um papel relevante na Unidade de Foguetes e Mísseis do Hezbollah na área de Yarine.
Há três semanas, os receios de uma guerra aberta entre as partes aumentaram novamente. A fronteira entre Israel e Líbano vive seu pico de tensão mais elevado desde 2006, com uma intensa troca de disparos desde outubro.
*Com informações da EFE
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